Como pastor, sempre tive meus questionamentos sobre a igreja, que muitas vezes me tiraram o sono. Tais como: Como ver os membros da LIBER crescerem em caráter e compromisso cristãos? É possível estimar, aquilatar o amadurecimento da igreja? Como motivar todos os membros a empregarem seus dons no desenvolvimento dos ministérios? Como dinamizar a Escola Bíblica? Quando testemunharemos a igreja sendo muito mais organismo (corpo), e menos organização? Como cumprir os pressupostos sociais da igreja e cuidar dos necessitados espalhados em suas proximidades? Como posso, de maneira mais eficaz, exortar os crentes preparados na CLÍNICA PONTE DA FÉ, a se multiplicar, levando seus amigos a Jesus?
Graças a Deus, há como responder, hoje, à maior parte destas perguntas: PEQUENOS GRUPOS! Sim, são eles a resposta! Por quê? Ora, os PEQUENOS GRUPOS requerem participação mais efetiva de seus membros e possuem todas as condições de cumprirem todos os cinco propósitos da igreja, estabelecidos no Novo Testamento.
Um PEQUENO GRUPO facilita a integração e o desenvolvimento das pessoas na proporção direta do seu envolvimento. E será que crescem aqueles que ficam só assentados, recebendo a mensagem, passivos? Não! Qual a porcentagem, nos três cultos dominicais de nossa igreja, de irmãos que ficam assistindo, sentados e passivos? Dizem que só 20% das pessoas fazem o trabalho de Deus. São estas que carregam as demais! Como resultado, estão muito sobrecarregadas, esgotadas e até frustradas, enquanto que as outras ficam cada vez mais entediadas e críticas. Como mudar esse quadro? Através dos PEQUENOS GRUPOS! Eles representam o coração da estratégia de Jesus quando formou sua equipe de discípulos. Foram a base do crescimento da Igreja dos primeiros três séculos. Foram a base dos grandes avivamentos, como o de Wesley, notável pregador, na Inglaterra. Portanto, as igrejas assim estruturadas são reconhecidas neste passado glorioso.
Hoje em dia, as pessoas de nossa sociedade, despersonalizada e massificada, têm um clamor em suas almas para encontrarem um lugar em que possam ser aceitas, amadas, amparadas. Qual a resposta? Os PEQUENOS GRUPOS, saudáveis, amoráveis, acolhedores.
Creio firmemente que, para a glória de Deus e o bem de todos, é isto o que está acontecendo, hoje, na Igreja da Liberdade, pelo que, pessoalmente, louvo ao Senhor e vou encontrando as respostas aos muitos questionamentos pessoais e eclesiásticos na existência abençoada e abençoadora dos PEQUENOS GRUPOS.