Muitas pessoas inteligentes e racionais estão convencidas de que Deus não existe. Chamadas atéias ou materialistas, muitas delas, negam a existência de tudo exceto o que podem ver e tocar. Para pessoas assim, Deus não passa de algo imaginário. Naturalmente que manifestos de diversas formas e os que abraçam influentes filosofias que falam de Deus sem crer, que ele é um Deus pessoal no sentido cristão.
Há um Deus, na sua natureza e em sua ação, muita coisa que está acima das evidências racionais e que, por conseguinte, só pode ser acessado por meio da fé.
O autor da carta aos Hebreus nos apresenta a fé como “a certeza do que se espera e a convicção do que se não vê”. E há verdadeiras maravilhas que atestam, mediante a fé, a existência de Deus. Dentre elas destaco por primeiro, o universo, que cremos, criado por Deus. À luz do que a Bíblia diz, contemplamos a imensidão da criação e não temos outra reação senão repetir com o salmista: “vejo os céus, obra das tuas mãos, a lua e as estrelas que tu formastes...”.
Das galáxias ao inconcebivelmente pequeno átomo e seus mistérios, em tudo se manifesta uma ciência e um poder assombroso. A ordem e a harmonia das leis que regem o mundo físico nos falam de um arquiteto, um artista incomparável: O Divino Criador de todas as coisas como a Bíblia diz em Gênesis.
Ao considerarmos o conjunto de coisas maravilhosas, como dizer que tudo resulta da casualidade ou da evolução cega?
Poderemos sim, em virtude da finitude humana, não conseguir explicar a origem do estado caótico, desolado e sem vida do mundo no princípio.
Contudo, se descarto a existência de Deus, por qual arte ou virtude surgiram a ordem e a vida?
Pela evolução cega, a partir de uma grande e ininteligente explosão? Se é por esse caminho, vejo-me no direito de perguntar como já o fez alguém: “de quanta incredulidade se necessita para produzir um ateu?”.
Aceito como muito mais atinado crer no que a Bíblia diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Longe de ser produto da casualidade fria, os satélites, os planetas, os sois, todas as galáxias que há no universo, são um resultado inteligente e conseqüente da ação criadora de Deus.
Desgraçadamente, em nossos dias, o êxito da ciência e da técnica tem subido à cabeça do homem, fazendo-o perder o sentido e o lugar de Deus.