Grécia, berço da filósofos clássicos. Corinto, cidade grega do Peloponeso, gozava de prestígio, porque lá, os pensamentos e debates filosóficos logo encontravam guarida no meio do povo.
Quando Paulo escreve aos Corintios a respeito da ressurreição de Jesus, ele sabia o quanto aquelas correntes filosóficas da época cogitavam explicar a vida, a partir de pontos de vista humanos, para, em seguida, validar ou reprovar comportamentos. Duas correntes mais fortes conseguiram estar no centro dos debates: a filosofia hedonista, que defendia o sentido da vida com base na licitude em todas as formas de prazeres e, de outro lado, os epicureus, para quem a vida além da morte não existia e, por isso mesmo, o tema ressurreição não adquiria importância. Aliás, Paulo teve um encontro exatamente com os epicureus, no Areópago, conforme narrativa do livro de Atos.
A igreja de então acabou sofrendo forte influência dessas duas correntes filosóficas. Já havia até cristãos que descriam da ressurreiçâo! Que insensatez!
Paulo então escreve aos coríntios para mostrar-lhes que a fé no fato de que Cristo venceu a sepultura e nós também a venceremos, um dia, era basilar para a razão de ser da própria igreja: "Se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé" (I Cor.15:13,14).
Se Cristo não ressucitou, não há vida após a morte. Então, vamos cerrar as portas dos templos evangélicos, porque não havendo esperança de que habitaremos com Deus após esta vida, igreja não tem sentido de ser!
Mas Cristo ressurgiu! A morte foi derrotada! Que se aventurem a investigar a veracidade histórica da ressurreição os cientistas, antropólogos, teólogos, historiadores, arqueólogos! Paulo assegura que centenas de testemunhas do Cristo ressurreto estiveram com Ele, vivo, durante quarenta dias, após o seu sepultamento.
Jesus ressurgiu! Se não bastassem os elementos da fé, é fato histórico! A EBD de hoje discute as questões politicas, jurídicas, religiosas e teológicas da crucificação de Jesus. Em seguida, o sermão pastoral no culto dará continuidade à EBD, abordando o caráter teológico da doutrina da ressurreição! Cruz e Ressureição, eis uma manhã completa!