Pesquisas recentes revelam que amorosas
comunicações verbais e não verbais da
mãe com o bebê em seu útero, desde o
início da gestação, desencadeiam
resultados comprovadamente positivos
sobre as crianças.
Em diversos países, onde crianças foram
trabalhadas durante toda a gestação,
acompanhadas por sérios profissionais
durante vários anos após o nascimento,
ficou comprovada a melhoria na
qualidade de suas vidas, em muitos
níveis. A OMS confirma os resultados
positivos desses trabalhos.
As mesmas pesquisas também nos dão
conta de que, após o nascimento, essas
crianças desenvolvem condições mais
adequadas à adaptação social e
estabilidade emocional. Várias delas
apresentam desenvolvimento intelectual
superior a média, são alfabetizadas com
mais facilidade e algumas chegam a
ingressar na primeira série aos 5 anos
de idade, terminando o ciclo básico
escolar com destaque.
A pesquisadora e neurogenética francesa
M.C. Busnel, da Universidade de Paris,
após 15 anos de estudos, chegou à
conclusão de que os bebês reconhecem a
voz da mãe, a partir do quinto mês de
gestação. Ela assevera ainda as
conversas cândidas dos pais com o bebê,
durante a gestação, produzem-lhe calma
e segurança.
Sabedoria de Deus: nossos filhos já
aprendem antes de nascer! E o mais
interessante: a comunicação com a
criança no ventre materno não é uma
coisa da atualidade. É verdade
histórica. Desde a antiguidade os
gregos já ensinavam às grávidas que
reverenciassem os monumentos erigidos
aos deuses, porque transmitiriam aos
nascituros qualidades morais, éticas e
espirituais advindas deles. Um aparte:
desconsiderando o caráter politeísta da
cultura grega antiga, a partir de
Jesus, as mudanças na Grécia são tão
radicais, que hoje os gregos são um
povo ortodoxo cristão.
Dos gregos para o Novo
Testamento: Quando Maria, grávida de
Jesus e, ainda no início da gestação,
foi visitar Isabel, grávida de João
Batista, encontrando-se ambas, ao ouvir
a saudação de Maria, a Bíblia nos dá
conta de que o menino, no ventre de sua
mãe Isabel, manifestou-se com forte
movimento de alegria. (Lucas 1.44)
Passados os séculos, chegamos
aos dias de hoje: as ciências médicas,
com seus recursos técnicos, confirmam
que os bebês são receptivos sim,, às
emoções da mãe.
Por isso mesmo, toda mulher,
durante a gravidez, deve aprender a se
comunicar, ternamente, com seu filho,
criando um elo de confiança e amor
entre ambos, contribuindo para o
desenvolvimento emocional, afetivo e
espiritual dele.
Pais cristãos, sabedores de que
as crianças têm de sentir-se amadas
desde a gestação, tudo farão para que o
sejam de fato e, no futuro, sejam
filhos amigos, amorosos, para
felicidade das famílias e bem da
sociedade. A igreja há de ser parceira
dos pais no desenvolvimento de uma
mentalidade responsável e sadia que
lhes proporcione mais sabedoria e traga
mais amor e felicidade aos seus filhos.
Sugestões Bibliográficas – “Psicologia
da Relação Educativa”, de Fernandes, E.
2001, Editora Asa; “Psicologia da
Criança”, vol 2, de Carmichael,
Leonard. EDUSP – Editora UNIVER de São
Paulo