No transcorrer de mais uma jornada de 40 dias em jejum e oração empreendida por nossa igreja e iniciada na última quarta-feira, que preciosa e incomparável motivação o salmista nos apresenta, para que ofereçamos a Deus o nosso louvor: o Seu amor. No Salmo 66, inspiração da devocional de hoje, que transcrevo abaixo, o versículo 20 explicita essa razão.
O que de fato nos motiva a orar? Seria somente a nossa fragilidade, o desejo de sermos bem sucedidos na realização de nossos projetos, o nosso bem-estar, principalmente aquele relacionado com nossa saúde, quando pedimos cura para alguma enfermidade? Tudo isso, sem dúvida, é motivador para aquele que tem fé e coloca em Deus a sua confiança e esperança. Porém, o motivo principal é o amor glorioso e incondicional do nosso Deus, pelo qual Ele nos ouve e nos responde, apesar de nós, do que somos e quão distantes por vezes estamos d'Ele, envolvidos com nossos interesses próprios, nossas incertezas, desenganos e aflições. Por isso, sem dúvida alguma, nos unimos ao salmista ao dizer: "Louvado seja Deus, que não rejeitou minha oração nem afastou de mim o seu amor".
Ah! Quando pensamos no amor de Deus que nos acolhe constantemente, qual o pai do filho pródigo, não há como não orar a esse Deus, oferecendo-Lhe, pelo menos, ações de graças por tudo o que Ele é e faz em nossas vidas. Quem não gostaria de ser abraçado pelo amor do Senhor no momento em que, através da oração, se lança em Seus braços, sentindo o carinho e a proteção que Ele dispensa àqueles que a Ele recorrem?
Antes, quem ora por causa do amor de Deus, é testemunha do Senhor, porque tem o que contar dos feitos de Deus em sua vida. Por isso, diz como o salmista: "Venham e ouçam, todos vocês que temem a Deus; vou contar-lhes o que ele fez por mim" (Sl 66.16). Tristes são aqueles que nada têm a dizer, nada a testemunhar, porque não dedicam ao Senhor as preciosas horas em Sua presença. Em suas agendas, há tempo para os negócios, para o lazer, para os estudos, para as relações sociais, mas não há tempo para a comunhão com o Senhor. Não devemos esquecer que, se não cultivarmos nossa vida com Deus em comunhão, adoração e oração, as outras áreas serão seriamente afetadas e tenderão ao desequilíbrio, à desestrutura. Fora dos braços do Senhor, entramos numa zona perigosa, onde só existem tempestades, e estaremos desprotegidos. Oremos ao Senhor!
Senhor, obrigado por seu infinito amor. Incondicional porque nos aceita assim como estamos para nos mudar até que sejamos semelhantes a Ti. Por causa disso eu oro, entregando-me mais uma vez ao Senhor. Em nome de Jesus, amém!