Site da Igreja Batista da Liberdade.

Qual deve ser a postura do cristão diante dos apelos das mídias para nos envolvermos com as propostas indecorosas do carnaval? Como o cristão vigilante deve reagir a tudo isso? O que Deus espera de cada um de nós?



Outra vez carnaval, de cuja gênese desse vocábulo os etimólogos diferem tanto, mas que, pelo menos uma boa parte deles advoga o significado que provém do latim “carnelevamen” – “prazer da carne”, ligado a certa contraposição à melancolia do período antecedente ao carnaval, dentro da igreja católica, denominado “quaresma”. Um pouquinho de reflexão sobre esse significado já é o suficiente para conduzir o crente a se perguntar: Preciso mesmo de dar evasão a esse “prazer”? Ora, desde a conversão a Jesus, nosso prazer é outro, e bem melhor, prazer espiritual, só dado a conhecer aos que nasceram do Espírito. Assim é que entendemos o apóstolo Paulo quando escreve em 1 Coríntios 2 que “o homem espiritual… conheceu a mente do SENHOR… pois tem a mente de Cristo”.



Se somos “novas criaturas, as coisas velhas já passaram”. Que coisas velhas são essas? As do “prazer da carne” à guisa do que a Bíblia é tão enfática: “andai no Espírito e satisfareis a concupiscência da carne. A carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne e estes se opõem um ao outro.”



Qual o saldo do prazer do crente que vive no Espírito? O fruto do Espírito! Aquelas práticas maravilhosas para as quais Deus nos salvou: o verdadeiro amor, a mais autêntica alegria, a paz com todas as pessoas, jamais a violência muito comum nesses dias, a paciência que nos ensina a conviver com o outro e ajudá-lo em suas necessidades, e assim por diante, inclusive, o domínio próprio que nos dá o poder de dizer não aos desejos pecaminosos que nos afastam de Deus e de Suas bênçãos.



Agora, acompanhe, ano após ano, o vergonhoso saldo do carnaval, anunciado nas “quartas-feiras de cinzas”: recordes batidos a cada ano no número de acidentes nas rodovias com vítimas fatais; recorde no número de consumidores de drogas pela primeira vez, nos salões de bailes; adultérios por parte de ambos os sexos, estragando por completo famílias; adolescentes aos milhares em todo o Brasil que terão engravidado sem qualquer compromisso com nada, muitas das quais abortando, outras deixando vir ao mundo crianças não desejadas. Visto essa devastação, pergunto: quem é o dono dessa celebração dos “prazeres da carne” a promover tamanha destruição dos valores familiares, morais e éticos? Deus ou o capeta? Ora, ninguém pode servir a dois senhores!



O Senhor tenha misericórdia! Saibamos celebrar com júbilo ao Senhor, em interminável festa espiritual que Ele mesmo patrocina, pois estávamos mortos e revivemos; perdidos e fomos achados. Os jovens cristãos devem proceder como Daniel, pois ele "resolveu firmemente, não se contaminar" (Dn 1.8). E isso é o que Deus espera de cada um de nós. É hora de resistir em nome de Jesus Cristo, pois essa é a vontade do nosso Deus.