Diversos calendários sugerem fazer da primeira semana do Ano um tempo de confraternização dos povos. Bom seria se realmente assim o fosse. Lemos dos romanos, que separavam a primeira semana do ano para frequentar os bosques, colher flores para oferecê-las aos seus familiares e alguns dos amigos prezados. Houve época em que esse costume se alastrou por toda a Europa. Você se lembra de ter ouvido do “Dia da Fraternidade Internacional”? Pois é, este é o primeiro dia do ano.
Não há, nem haverá esse tempo de paz e confraternização dos povos, pois o pecado, um dia, entrou no coração dos primeiros pais e, daí em diante, “todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”. Já no primeiro lar, os dois primeiros irmãos brigaram entre si e Caim matou covardemente Abel. Que pena que essa praga perdura até os dias de hoje, haja vista a violência das torcidas organizadas nos campos de futebol; nas salas de aula, entre colegas e envolvendo professores; pais assassinando filhos ainda pequenos, etc. Jesus, com sua morte e ressurreição, reconciliou-nos com Deus. Contudo, todos continuamos pecadores: uns perdidos, outros remidos, segundo a escolha de cada um.
Mas nós, além da inspiração dos ideais da semana de Fraternidade Universal, experimentamos os desafios do sublime ideal do amor fraternal, prescrito por Jesus, exarado nas páginas do Novo Testamento, pelo apóstolo Paulo e João.
Que 2014 seja sem “brigas, intrigas, ódio, rancores, falsos testemunhos”. Essas coisas longe de nós passem, enquanto construímos uma fraternidade segundo as Escrituras, de “amigos mais chegados que um irmão”.
Um grande e abençoado 2014 para todos!