A Ceia do Senhor é uma festa espiritual de vitória da Igreja de Jesus, que repete esse ritual a pedido d´Ele, em memória d’Ele, até que Ele volte!
Nossa Igreja celebra, mais uma vez, a UNIDADE - uns com os outros e com o Senhor. Conquanto Jesus tenha morrido, sim, não repetimos aqui um funeral: o SALVADOR É VIVO! Ressurgiu ao terceiro dia! Nossa linguagem hoje é verdadeiramente de festa, nossas músicas são de alegria, pois juntos nos colocamos ao derredor da Mesa da Ceia da Comunhão, carregados de emoção, convicção, júbilo, ladeados por nossos irmãos em Cristo!!!
Tenhamos certeza de que o Jesus Glorificado se regozija com uma igreja que, unida, expressa amor, perdão, doçura, desejando um AVIVAMENTO BÍBLICO.
Enquanto celebramos a UNIDADE da LIBER, recordamos hoje Jesus, no auge da fama, na noite anterior à crucificação, já sabendo que iria morrer e de que modo morreria; quando se esperava que não tivesse nenhum apetite, nem qualquer condição psíquica, física e emocional, em grau tal de stress que bloquearia o instinto da fome, ao ouvir a voz de seu coração angustiado, Ele convida os doze amigos para um jantar. E no exato momento em que estava comendo, ele anuncia que seria traído. E qual foi a atitude de Cristo? A de solidariedade, a de que vale a pena apostar no ser humano, apesar de ser por vezes tão incoerente e injusto.
Nesta Ceia do Senhor, o “examine-se o homem a si mesmo”, nos faça admitir, pasmos, que fazemos exatamente o contrário: que valorizamos mais os erros do que as pessoas, até mesmo entre irmãos, neste microcosmos chamado de “nossa igreja”, “nossa família”. Os discípulos, ao ouvirem que um deles o trairia, apressaram-se para saber quem deles haveria de ser o traidor. O que queriam, senão a cabeça dele? Somos assim, infelizmente. Jesus tomou o pão e dividiu-o com seu traidor, falando-lhe como que em código: “o que tens de fazer faze-o depressa”, como que dizendo: “não tenho medo de nada, a não ser de te perder, Judas. És para mim maior que teus erros.”
Ao dividirmos com o irmão ou a irmã o pão e o cálice, nesta noite, ainda que alguns a experimentar, quem sabe, o ápice da frustração humana, sejamos, a exemplo de Jesus, capazes de abraçar, de elogiar em público e criticar em particular, indo ao irmão e não o expondo a outros. Divida o pão com o irmão, sujeite, a si mesmo, o território das emoções. Não traia quem você ama. Gerencie seus pensamentos. Proteja suas emoções. Reconheça que todos somos imperfeitos, pautados por erros, pois o bem que queremos e devemos fazer,não fazemos.
Somos chamados a ser discípulos, seguidores do Mestre, para agir nos momentos mais importantes, com raios de lucidez. A cena de Jesus dividindo o pão com Judas na Ceia do Senhor nos convida a medir nosso grau de maturidade.
Família Liberdade, celebrar a Ceia é participar de tudo o que Cristo fez, viveu e nos ensinou. Enquanto Jesus não volta, as ordenanças e os símbolos são necessários. Por isso, ao celebrarmos a Ceia do Senhor, podemos assegurar nossa genuína comunhão com Jesus, a nossa participação na comunhão com os demais membros do Corpo de Cristo, que se reúnem hoje para a celebração da Unidade da Igreja e aplicar, de verdade, a moral que os ensinos de Jesus encerram!