2013 - mais um Carnaval, mais promiscuidade, mais carnalidade, mais mortes, mais vícios, mais camisinhas distribuídas pelo Ministério da Saúde, mais gravidez indesejada. Carnaval é a explícita expressão do que a Bíblia chama de “obras da carne”, conforme o registro de Gálatas 5.19-21, que assim as lista: “adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes”. O apóstolo Paulo não deixa dúvidas de que “os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus” (leia mais sobre esse assunto no editorial do Pr. Walmir, na 2ª página).
Ora, pouco nos importa se essa espurcícia é originária do Egito, da Roma antiga, ou de onde quer que seja! Pouco nos interessa quais deuses originalmente eram idolatrados, se Osíris, se Saturno ou outra divindade qualquer. Carnaval constitui-se em atentado à moral, ao pudor, à decência, aos interesses voltados à preservação da família e da sociedade, de uma maneira geral.
Lacera-me a alma ver o Brasil, dentre os maiores países chamados cristãos, quando “ser cristão”, segundo o Novo Testamento, é outra coisa: é seguir a Cristo, é “ser como Jesus”. Vale a pena citar o grande reformador Martinho Lutero, pregando por ocasião da morte de seu amigo Nicholas Haussmann: “O que nós pregamos, Nicolas viveu”. Fica aqui uma dica para um epitáfio, se justo. Posso citar também Stanley, convertido a Cristo através do testemunho do missionário em terras africanas, David Livingstone, quando assevera: “Não foi a pregação de Livingstone que me conduziu a Cristo, mas a vida dele”. Em Atos 11.26, lemos: “Em Antioquia foram os discípulos pela primeira vez chamados cristãos” porque o assunto principal de suas conversas era Jesus. Ensinavam e viviam em função d´Ele.
É certo que “ninguém pode servir a dois senhores”, disse Jesus. Para amar um, haveremos de odiar o outro. O inimigo tem reinado neste Brasil religioso e sincretista. O deus deste século “deita e rola”, cegando o entendimento (II Co 4.4).
Festa como o carnaval, idólatra, carnal, destruidora dos laços conjugais, promotora das ações totalmente opostas à vontade do Senhor, só contribui para o distanciamento do nosso povo do Deus Vivo e Soberano. A Bíblia diz: “Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Rm 8.5-8).
E ainda mais: “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Co 6.20). Somos de Deus! A Ele pertencemos! A Ele sirvamos!