Em 21 de outubro, após um delicioso café da amanhã em homenagem aos professores da EBD, tivemos nossa primeira reunião de planejamento ministerial para 2013, quando apresentamos o novo projeto das 4 Estações. Estamos vibrando com o que nossa Igreja realizará, em nome de Jesus, no ano que vem. Não estamos apenas pensando em seu crescimento quantitativo, mas também em seu crescimento qualitativo e muito equilibrado. Para que isso ocorra com sucesso, as áreas do P.E.S.C.A. precisam ser cada vez mais consolidadas através do fortalecimento dos ministérios. Eis nosso grande objetivo para 2013. Eis a razão do nosso otimismo.
Planejar significa prever para realizar ainda melhor as ações visando o alcance dos objetivos. Uma igreja com propósito, como a nossa, precisa elaborar bem suas ações, em função de seus propósitos, e não pode jamais pecar contra a sua clareza, para que eles - os objetivos - sejam um chamariz para as ações, estímulos fortes, indicadores inconfundíveis, trombetas que dão o som certo, indicando aos soldados com exatidão o que precisa ser feito. Os objetivos assim tão claros possuem a virtude da antevisão, quando, virtualmente, viveremos por antecipação o que foi almejado.
Tudo isso não tem o mínimo sentido se não houver um motivo mestre, inspirador das ações, a saber: a edificação do Corpo de Cristo, conforme nos instrui o apóstolo Paulo: “Portanto, que diremos, irmãos: Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em uma língua e uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja” (1 Co 14.26).
Com a edificação em mente, a primeira reunião de planejamento tem o caráter eminentemente informativo e conscientizador. Porque assim sendo, ela nos mostra onde queremos chegar, ao apresentar aos ministérios as linhas mestras, os trilhos, onde todos hão de correr no encalço dos objetivos gerais. Conforme o apóstolo Paulo, alcançaremos os objetivos gerais se os parciais, buscados pelos ministérios em suas múltiplas ações devidamente qualificadas por sua missão, forem atingidos em cheio. Diz ele, falando dos ministérios e da Igreja: “dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Ef 4.16). Com a plena realização da parte, ou seja, do que cabe aos ministérios, atingiremos os objetivos do todo, ou seja, a edificação do Corpo de Cristo em suas múltiplas formas. Daí a necessidade de nos reunirmos quantas vezes forem necessárias, a fim de que as ações ministeriais sejam bem alinhadas, sendo os melhores meios, os mais adequados, planejados em excelência em função da missão de cada ministério e de seus objetivos previstos para serem alcançados em 2013. Todos, então, precisam fazer a parte que lhes cabe do todo.
O objetivo geral foi assim formulado por Paulo: “até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4.12). Ser um cristão maduro na fé, ser uma Igreja forte e realizadora de seus propósitos são os nossos grandes objetivos. Esse “até” tem um quê de persistência, característico das pessoas vencedoras, principalmente quando sabem que estão no caminho certo. E sabemos que estamos no caminho certo, porque nossa eclesiologia e as ações que a caracterizam são teologicamente fundadas nas Escrituras. Nunca devemos nos esquecer de dois fatores importantes, que não podem ser desprezados por nenhum de nós que desejamos ver nossa Igreja crescer saudável em 2013: o empenho dos líderes ministeriais, como parte do todo, conduzindo seus ministérios rumo aos objetivos corporativos, e o envolvimento de todos os liderados, compreendendo que sem o seu engajamento o trabalho dos líderes será muito penoso e fadado ao fracasso.
Estejamos, pois, juntos na realização da obra de Deus, da qual somos todos cooperadores, cada um realizando a importantíssima função que o Espírito Santo designou. Que Deus a todos nos abençoe!