A revista Newsweek desta semana traz na capa o retrato de Obama, Presidente dos Estados Unidos, com um destaque: “O Primeiro Presidente Gay dos USA”. E comenta seu apoio, em 09 de maio, ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Ele diz que “exitou, porque era sensível ao fato de que, para muitas pessoas, a palavra ‘casamento’ é algo que invoca tradições muito poderosas, crenças religiosas…”.(1)
Um pouco antes, a propósito da emenda que seria votada no dia 08 de maio, na Carolina do Norte, proibindo o casamento gay naquele Estado, o pastor Billy Graham, 93 anos, famoso evangelista, expressou sua convicção: “Nunca pensei que chegaríamos a debater a definição do casamento… A Bíblia é clara: Deus definiu o casamento como uma união entre um homem e uma mulher”. E continuou: “Quero exortar meus compatriotas da Carolina do Norte a votarem pela proibição…”.
Enquanto isso, aqui no Brasil, vamos lendo esta semana, como ‘avanço’, dentre outros pontos, o que está sendo proposto pela comissão da OAB: “A legitimação, em termos práticos, da pedofilia; apoio legal à preparação de menores com 14 anos para cirurgias de mudança de sexo; uso de banheiros e vestiários ‘de acordo com a opção sexual do dia’, proibição de ajuda profissional aos gays e lésbicas que desejam abandonar o homossexualismo”. (2)
Cremos na Bíblia, nossa única regra de fé e de prática. Ela não deixa nenhuma dúvida quanto ao casamento, instituição divina, obra do Deus que criou homem e mulher, estabelecendo entre eles uma aliança! É assunto que não deve ser tratado no âmbito político. Como perderemos o direito de crer na Bíblia e ministrá-la em sua inteireza hermenêutica e exegética, nas prédicas pastorais? Billy Graham está certo, ao arrematar: “Assistir o declínio moral de nosso país (USA) causa-me grande preocupação… eu creio que o lar, o casamento, como a base de nossa sociedade, devem ser protegidos”.
Pais, avós, tios cristãos: ensinemos os nossos adolescentes e jovens o que Deus pretendeu ao fazer homem e mulher: “crescei, multiplicai-vos, enchei a terra”. E mais: que não deve o rapaz, ao ver uma linda e sensual jovem, desejá-la, como fez Sansão, acabando com a sua vida (Jz 14.1-7); não deve a moça entregar-se a um homem apenas por ele ter corpo forte, ‘saradão’, mas ser fraco em domínio próprio e na moral, como Sansão.
Jovens e adolescentes: nós os amamos demais! Leiam a Bíblia! Ouçam os conselhos dos adultos, evitando, em quanto é tempo, dores maiores, escolhas destituídas de sabedoria, que lhes custarão e frustrarão os sonhos! Sansão ignorou os conselhos de seus pais (Jz 14.3). Deus reprova o namoro e o noivado que culminarão em casamentos com quem não O adora! O fim poderá ser trágico (Dt 7.3,4). Decisões “aparentemente pequenas” podem resultar em grandes tragédias.
Vençam o pecado, seja ele relacionamento homossexual ou relacionamento misto, para que o pecado não os vença. Afinal, de que adiantarão suas vitórias na vida profissional e afundarem-se nas inclinações e paixões que ignoram os princípios bíblicos? Sansão venceu um leão, mas se deixou vencer pela sensualidade de Dalila.
“Deleita-te no Senhor e Ele concederá o que deseja o teu coração”. Mas, “deleita-te no Senhor”!