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ARTIGOS
Família
O Amor de Mãe nas Quatro Estações
Pr. Eli Fernandes
11.05.2012

É da autoria de Gibran Khalil Gibran, célebre escrito libanês, a expressão que de quando em vez cito nos casamentos que oficio: “o amor é a única flor que desabrocha, independentemente das estações do ano”. Ouso dizer que o amor de mãe é o único, nesta terra, capaz de ser intenso sob impacto das intempéries dos verões, invernos, primaveras e outonos da vida. Em qualquer tempo, faça chuva, faça sol, mãe tem razões, inexplicáveis humanamente, para amar profundamente, sonhar intensamente, sofrer juntamente, acalentar filhos adultos como se crianças ainda fossem, como que dizendo: “Filho, vou te amar sempre, vou plantar, intensamente, em teu coração, em toda a oportunidade que tiver, a semente de amor, esperança, perdão, paciência, bondade e alegria - fruto do Espírito -, para que sempre sejas terreno fértil para a colheita, todos os dias de tua vida, sob as bênçãos do Supremo Criador das estações do ano, dos melhores frutos.”



Hoje, Dia das Mães, declaro que, quanto mais vivo, quanto mais creio que, sendo românticas ou nem tanto, dependentes ou um tanto independentes, as mães são protetoras e sob muita adrenalina vivem regando e adumando a terra e plantando pomares nos corações dos filhos, cujas flores e frutos, de caráter, ética e moral, são para dar o ano todo, a vida inteira, ante os impactos de quaisquer que sejam as estações.



Esse verdadeiro amor é o de mãe, que há de ser enaltecido como amor verdadeiro, de todas as horas, de todo o tempo, de todas as épocas. Amor que se dá, como Deus nos amou e se deu em Seu Filho Jesus, até a morte; amor que já começa liberando os seus filhos, desde o ventre, naturalmente, no parto; amor que volta a liberá-los quando chegam à maioridade, ainda que jamais lhes peça que se libere de amá-los. Nem tudo aos filhos é primavera. Quando sabedora dos rigorosos invernos ou de intensos e melancólicos outonos que sobrevêm aos filhos, mesmo distante fisicamente, às vezes, penalizada a ingrato, angustiante e impositivo silêncio, ante os mal-entendidos, ao choro mais doído ainda que contido, ama surpreendentemente ainda mais. É capaz de suportar o insuportável, para não perder os vínculos maternos, com aqueles docemente amados filhos, gerados em sua barriga, alimentados de seu alimento, sangue de seu sangue, respiração de seu ar.



A vocês, mães, de amor incondicional aos seus filhos, no ano da extração, na LIBER, das lições que as quatro estações encerram, nosso mínimo: gratidão, amor, carinho, reconhecimento, e, com ou sem a sua permissão, ainda crianças ou já calejados pelos vendavais que a vida impôs, nosso grito por aquela que continua sendo o nome que nos vem à mente de filhos: “Socorro, mamãe! Dê-me seus braços, mamãe; dê-me seu colo, eterna mulher, fonte inesgotável de amor de todas as estações e horas da vida, presente de Deus, para quem, todas as mais bonitas e escolhidas palavras e nada são a mesma coisa, poucas e incapazes de explicar o inexplicável: seu amor de mãe.”

CULTOS: Domingo às 10h45 e 18h, Segunda às 19h30 e Quarta e às 19h. Consulte a Programação Completa

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