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Maio, mês da Família. Temos observado que, a cada dia, aumenta, assustadoramente, o número de divórcios, cuja taxa atingiu em 2010, só no Brasil, seus maiores índices, atingindo 243.224 casos. Quatro de cada dez divórcios consumados foram de casamentos que duraram menos de dez anos. Até no âmbito judicial cresce a preocupação com esse fato, como compara o Juiz Fábio Toledo, da 2ª Vara Cível de Campinas, SP: “O divórcio está para a família, como a falência está para a empresa”.



A família, que é uma instituição divina, porque nasceu no coração de Deus, está em crise, a ponto de caminhar a passos largos para sua extinção, já em nossos dias, no parecer de sociólogos. Enquanto tomava café para sair, ouvi Ana Maria Braga fazendo menção a como terminaram “os meus casamentos, as minhas uniões”, em suas palavras. Cantores, artistas das novelas, do teatro e do cinema comentam, com a mesma naturalidade, os seus “casos”, ignorando a origem e os propósitos de Deus para o casamento. Ele não só instituiu a família como também a estruturou, desde o princípio, conforme Gênesis 1.28. O fato de ela estar desaparecendo na sociedade do século XXI não impede, de forma alguma, de ser padrão, de ser constituída de cônjuges que se amam e se respeitam; pai que provê o sustento e amor à esposa e filhos; mãe cujo papel é cuidar e amar o esposo e os filhos; filhos que respeitam e amam os seus pais. Sendo assim, a família cumpre seu papel e é bênção, ao invés de ser maldição, como o é para muitos, infelizmente.



Muitos filhos estão sofrendo os traumas da infância, por causa da vivência terrível no ambiente familiar. Estão precisando de tratamentos psicológicos e psiquiátricos. A Bíblia fornece princípios a serem seguidos, que objetivam nortear a família cristã, conforme Colossenses 2.18-21. Nesse texto há pelo menos quatro interessantes considerações a serem observadas: as posturas da esposa para com o esposo; do marido para com a esposa; dos filhos para com os pais e dos pais para com os filhos. Rogo-lhes, encarecidamente, que leiam essa passagem bíblica, logo ao chegarem em casa. Além disso, estaremos falando nos cultos domincais e às quartas-feiras deste mês sobre esse tema, pois não há outra forma de defender o ponto de vista cristão: famílias saudáveis e sólidas, igrejas saudáveis e fortes. Não permitamos que esses índices alarmantes de divórcios varram também nossos casamentos, não só nos ferindo duramente, como afetando nossos preciosos filhos, herança do Senhor.



Bom mês de Maio para todos!