Com a frase "O mundo como o conhecemos terminou no dia 11 de setembro de 2001", J. Hagee, pastor da Igreja Comerstone, de dezessete mil membros, em San Antonio, Texas, inicia seu livro " Attack on América " expondo porque aconteceram os ataques terroristas às torres do W. T. Center e o Pentágono.
Diz ele que os americanos "se expuseram ao juízo de Deus", quando, por exemplo, deixaram que Jesus fosse zombado em Nova York, ao ser apresentado em teatros, como, praticante, um homossexual, na obra "Corpus Christi", que "Maria, a mãe de Jesus, fosse presenteada aos moradores de Nova York, em uma obra de arte, coberta com excremento do elefante", que os "Dez Mandamentos fossem abandonados no que ensinam: não terás outros deuses diante de mim; não farás para ti imagens de escultura...", denunciando a sociedade americana de ter-se inclinado ao humanismo secular, que afirma não haver bem absoluto, nem mal absoluto. O humanismo subtraiu do povo a necessidade de um Salvador porque, se não há pecado, logo, não há mal.
Daí, Hagee fazer alusão a quatro deuses, do paganismo histórico, aos quais os americanos, segundo ele, passaram a adorar em seus respectivos altares, pagãos.
São eles:
O primeiro, Baco, o deus do vinho, que promete alegria e excitação. Os americanos alcoólicos já são mais de vinte milhões, aproximadamente. Baco adorado por milhões que, escravizados a esse deus pagão, se inclinam ante seu altar.
O segundo, Mamon, o deus pagão do dinheiro. A frenética priorização do vil metal tem destruído casamentos, filhos, saúde, para em seguida empenhar-se em outras surpreendentes somas de dinheiro, em tratamentos, buscando recupera-la.
O dinheiro foi convertido em deus, cujos templos são bancos de pisos de granito, liderados por banqueiros, verdadeiro adoradores de Mamon.
Em seguida, Vênus e Cupido, os deuses no amor no paganismo clássico. Não do amor bíblico, amor de aliança, mas do amor de conveniência sexual. No lugar do amor pacto, divino, base dos casamentos, impuseram luxuria, adultério, fornicação, pornografia, etc.
O quarto, Minerva, o deus do paganismo, cuja missão é convencer os homens a admitirem que se bastam a si mesmos e a sabedoria humana como suficiente. Não necessitam da sabedoria de Deus. Esta é a idolatria intelectual.
O Pastor J. Hagee, arremata, afirmando: " Os Estados Unidos têm se inclinado, por décadas, ante os altares do paganismo. E, por isso, a tragédia das torres gêmeas de Nova York nos remete de volta à submissão ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó".
Bem, por que este texto? Porque creio, pelo que estamos presenciando, que a realidade evangélica brasileira não anda muito longe da observação de Hagee.
Então, que lições extrair de tudo isso? O Brasil está sujeito e já experimenta as mesmas tendências.
Fala-se em uma população evangélica de 35 milhões de brasileiros. Mas, e daí?
Onde andam os padrões morais e éticos do "ser" cristão?
Se nós, os Batistas, por exemplo, não entendermos evangelização como CONVERSÃO de pessoas e não simples adesão, não estaremos afetando "os aspectos mais profundos da ética social e da qualidade dos CONVERTIDOS". Ou agimos, proativamente, com uma Educação Cristã por princípios, isto é, que não somente informe, mas, forme o caráter cristão (ou acertamos ou erramos, não há Educação Cristã neutra) ou, então,também sofreremos os mesmos impactos, em efeito dominó, da decadência moral, que já assola, desde a Europa chamada protestante.
Que lástima!
Saibamos quem somos. Quem sabe o que é não se suscetibiliza às modas teológicas e ideológicas, não se descompromete facilmente. Quem sabe o que é, sabe para onde vai, sabe quem vai e a quem serve.
Nós servimos a Jesus! Viabilizamos uma Educação Cristã em nossa nossas igrejas e Convenção, cujo conteúdo, "encuque" na mente dos filhos, os ensinos da
Palavra (Deut. 6:7), e "quando crescerem não se desviarão" do CAMINHO! Que seja assim!