Uma das 4 Estações abrange abril, o mês da comunhão. Este tema tem sido objeto de nossas pregações e editoriais, desde o primeiro domingo deste mês. Também é o mês de comemoração do aniversário, 103 anos, de nossa FAMÍLIA DAS FAMÍLIAS, a Igreja da Liberdade, e o da Educação Cristã. Inicia-se ainda neste mês a campanha dos 100 dias de oração pela salvação do Brasil.
Para que esse clima de festa e de vitórias permaneça entre nós, é necessário compreendermos e vivermos em nosso dia a dia o significado da palavra “comunhão”, originária do grego koinos “comum”, koinonia: companheirismo, intimidade, comunidade, comunhão, participação em comum, relacionamento.
Koinonia na Igreja, a Família das famílias, implica relacionamentos mais próximos, mútuos, “para que você possa ter companheirismo conosco” (1 Jo 1.3). “Você foi chamado para ter comunhão com o seu Filho Jesus Cristo” (1 Co 1.9).
Koinonia na Igreja, a Família das famílias, com a participação de todas as coisas boas que acontecem ao que está sendo instruído, para quem está ensinando a Bíblia (Gl 6.6).
Koinonia na Igreja, a Família das famílias, para, com o amor que une os irmãos, dividir com alegria o que temos, com os domésticos na fé que estão passando por dificuldades, assim como acontecia entre o povo de Deus em Jerusalém (Rm 15.26).
Porém, é importante que se diga que, para que assim a igreja brilhe, é preciso que se deseje koinonia, a começar nos lares, nas famílias que compõem a grande Família. Esposos em comunhão com as esposas (Cl 3.19); mulheres em comunhão com seus maridos (Cl 3.18); os cônjuges gozando, uns com os outros, de paz espiritual (I Pe 3.7); filhos inspirados à comunhão com os pais (Cl 3.20) e unidos entre si (Sl 128.3); pais em comunhão com seus filhos (Ef 6.4). Essa maneira, essa “comunidade” que é a igreja, a Família das famílias, não só espelha a continuação da comunhão que começa nos lares cristãos, de irmãos vivendo em boa e agradável união (Sl 133.1), como também testemunha, ao mundo em crise, do único caminho e da esperança que há em Jesus.
Que neste mês do aniversário da LIBER, haja cada vez mais ardente desejo, em orações e ações, do estabelecimento da bênção terapêutica da comunhão entre todos; paz, unidade espiritual, santo deleite comunitário, restauração de vidas e oportunidades para exortações bem intencionadas, nunca perdendo a doçura (Hb 15.32).
Um detalhe a mais, e sério: jamais haverá koinonia profunda, nem nas famílias, nem na igreja, a Família das famílias, sem que sejam semeadas relações mais próximas e verdadeiras, das quais se colham partilhas e companheirismo. Aliás, ideal de Atos 2.44: “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum”.