Domingo passado, ao pregar pela manhã, falei-lhes do valor que há em passarmos aos nossos filhos e netos, e a todos quantos conosco convivem, a lembrança dos poderosos feitos de Deus ao longo de nossa vida; e aqui, acrescento os ensinos e mandamentos bíblicos que nos tornam pessoas mais próximas do padrão que temos em Jesus! E isso será transmitido, relembrado e praticado! Não há como nos omitirmos, diante de tantos ataques que este tempo, com tamanha diversidade na comunicação, lança sobre os filhos de Deus. Temos de ser uma Igreja comprometida, que forje a vida de Jesus na vida de cada um de seus membros. Isso só será possível mediante o conhecimento e a vivência da Bíblia Sagrada.
Viver a Palavra de Deus é, pois, o segredo de uma vida feliz em todas as áreas. Em dias de Jó, contar com o consolo que ela nos traz ao despertar em nós a fé e a esperança – porque a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, e nos faz confiar nas intervenções divinas, mudando situações e os rumos dos acontecimentos, fortalecendo a nossa capacidade de suportar as agruras dos dias difíceis – é algo imprescindível.
Os crentes, de maneira geral, conhecem pouco ou nada da Bíblia, não obstante a magnífica frequência aos cultos de domingo a domingo, quando espectadores passivos ficam contemplando o que os “ministros” realizam, e estes, não raras vezes, fazendo mau uso desse precioso tempo disponível.
Não são poucos os crentes que, cada vez mais, ignoram a doutrina que o capacita a “toda boa obra” e com isso não resiste, como antes, ao dia mau, e não sabe lidar com os momentos difíceis em que a enfermidade os assola, porque desconhecem também o poderoso poder terapêutico que ela possui.
Ao desconhecer a Bíblia, o crente vive uma vida deformada quanto à conduta cristã, limitando-se a ser mais um mero religioso dentre tantos no mundo, desprovido de testemunho saudável! É capaz de recitar a história da vida de fé do patriarca Abraão, mas é incapaz de reproduzir em sua própria vida a fé desse abençoado homem de Deus. Em muitos crentes, percebe-se algum conhecimento bíblico, mas completamente divorciado de sua vida.
Sem a Bíblia, seremos ritualistas, acompanhados de intransigências tradicionalistas inconsequentes que o desconhecimento impõe, ao invés de sermos cristãos contagiantes. Jamais produziremos frutos dignos do “ser cristão”, sem pagar o preço de “seguir” os passos de Jesus, custe o que custar.
Grande parte dessa fragilidade do caráter cristão de hoje dá-se por conta da falta de visão dos pastores quanto ao valor de uma sólida Educação Cristã na Igreja, cujo conteúdo programático, acompanhado dos métodos eficazes, está comprometido com o “tecer vida” na vida dos crentes.
Priorizemos, pois, o estudo e a vivência das Escrituras, para que não estejamos nós enquadrados naquela pesquisa que revelou que apenas 40% dos crentes lêem a Bíblia na semana, e que o tempo gasto em oração e meditação não passa de 15 minutos semanais, por pessoa!! Estou fora dessa mediocridade! Os propósitos de Deus para o Seu povo vão muito além e estão revelados nas Escrituras para o nosso total conhecimento.