Ao comemorarmos, neste mês, em nossa igreja, o nascimento de Jesus, e preparando-nos, desde agora, para o culto de Natal da Família Liberdade, no próximo domingo, dia 25, 19h, não há como deixar de mencionar as profecias a respeito do estabelecimento do Reino de Deus na Terra, cujo plano tem seu início com a vinda do Messias.
O profeta Isaías, referindo-se ao nascimento do Rei Salvador, há mais de 700 anos a. C., disse: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel” (Is 7.14). Emanuel, quer dizer Deus conosco. Um pouco depois, o mesmo profeta afirmou: “O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz. Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9. 2 e 6). Dirigindo-se a José, e referindo-se a Maria, disse o anjo do Senhor: “Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mt 1.21). E aconteceu: a maior notícia de história passará a ser a do nascimento do Salvador. A notícia do maior acontecimento da história foi dada pelos magos que eram, na verdade, sábios, filósofos. Em Mateus 2.2 lemos: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”.
Um acerto e um erro. O acerto deu-se quando do reconhecimento de que verdadeiramente Jesus tinha nascido. O erro: quanto ao caráter restritivo do título de rei dos judeus.
Jesus não veio para um povo, apenas. Foi enviado por Deus, para que “todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Em Apocalipse 5.9, encontramos a citação: “Foste morto e com teu sangue compraste, para Deus, homens de toda tribo e língua e povo e nação”.
A pergunta dos magos causou ira em Herodes, o legítimo rei dos judeus, por força de um decreto expedido pelo Senado de Roma, no ano 40 a.C. Com raiva, Herodes mandou matar todos os meninos com idade abaixo de dois anos. Esse título limitativo surgiu com o espírito de motejo, mais tarde, na extremidade superior da cruz, por ordem de Pilatos, representante local do governo romano.
Mas, bem mais que rei dos judeus, Rei dos homens! “Único nome dado entre Deus e os homens pelo qual somos salvos”.
Glórias a Deus, porque nasceu o Rei dos reis, Rei dos homens, Rei da terra e dos céus!