Convido meu leitor a esquecer, por um pouco, as motivações equivocadas dos festejos natalinos, a aquietar o coração e refletir comigo a respeito do verdadeiro sentido do Natal. Você concordará comigo, ao menos por três motivos, que nunca devemos deixar de comemorar o Natal de Jesus, sob qualquer pretexto.
Comemore, sim, o Natal de Jesus – não deixe de fazê-lo, pois Aquele cujo nascimento festejamos é Jesus, O Salvador! Aquele sobre quem o anjo determinou a José: “... por-lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo de seus pecados” (Mt 1.20-21). Sobre seu nascimento, os anjos cantaram: “...novas de grande alegria... hoje, na cidade de Davi vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc. 2.11,11). Sobre Ele mesmo, quando falou com Zaqueu, que Ele viera para “buscar e salvar o que se havia perdido”. É Jesus que cura, salva, liberta! “Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4.42). “Em nenhum outro há salvação...” (At. 4.12). Por isso, não deixe nunca de comemorar, com grande alegria, o Natal de Jesus!
Comemore, sim, o Natal de Jesus, pois Aquele cujo nascimento celebramos é Jesus, O Filho de Deus. Maria ouviu do anjo: “...Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo...” (Lc. 1.28-33). Natal é nascimento do Filho do Deus que bradou dos céus, quando Ele foi batizado: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.16,17). Um dia, Ele perguntou aos Seus discípulos: “quem dizem os homens ser o Filho do Homem?... Respondendo Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo...” (Mt. 16.13-17). Natal enseja a comemoração da maior revelação que este mundo já ouviu. E, “a tantos quantos nEle creram, deu-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus”. Deus ama você, nos ama, “de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito... para que tenham a vida eterna” (Jo 3.16).
Comemore, sim, o Natal de Jesus. Não deixe de fazê-lo, pois Aquele, cujo nascimento estamos festejando, é Jesus, o Rei dos reis, Senhor dos senhores! Ele é reverenciado como Rei e Senhor, desde Seu nascimento. Os pastores e os magos o adoraram. Paulo diz, em Aos Romanos 10.12, que Ele é “Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam”. Ele mesmo se reconheceu Senhor: “Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou” (J. 13.13). Um dia, diante da majestade do Rei Jesus, “todo o joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fil 2.9,10).
Neste dezembro, comemore o Natal de Jesus. Por nada deixe de fazê-lo. Nasceu o Salvador, que não é mais criança, nem está mais na manjedoura de Belém. Morreu, mas venceu a morte e vivo está. Ressuscitou, abandonando o sepulcro aberto e vazio, recebendo de Deus a outorga: “todo o poder me é dado nos céus e na terra”.
Então, cante “Nas estrelas vejo a Sua mão”, canção de Raph Carmichael: “Eu sei o sentido do Natal... Cristo veio para nos salvar... Hoje ao meu lado está, dia a dia, onde quer que eu vá, meu caminho a iluminar, tudo Ele é pra mim”.
Comemore, sim, o Natal! E, seus filhos, quando crescerem, não se esquecerão e darão continuidade a uma celebração de Natal que agrada a Deus. Contudo, e sobretudo, contemos a verdade de Jesus, razão primária do Natal. E Ele encherá de glória e brilho a sua vida e a dos seus queridos, neste Natal de Jesus.