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Faz-se necessário que, concluindo o Mês de Missões Nacionais, entendamos algumas coisas: o fenômeno da globalização inseriu o Brasil, desde o início dos anos 90, no cenário mundial do qual não podemos mais fugir; o interior do Brasil passou a ser tido como capaz de produzir, de atrair investimentos do exterior; o Brasil está incluído na nova ordem mundial, não mais na dependência de ajuda humanitária, como acontece com muitos outros povos, que apenas vivem no trato da sobrevivência da população.



A Junta de Missões Nacionais passou a considerar como fenômeno mundial a influência da ignorância de Deus. Aumentam os que perguntam a respeito do “fim do mundo”, predito para 21 de dezembro de 2012, data ligada ao misticismo dos Maias, povo que viveu na região do México, Guatemala e Honduras, séculos atrás, interpretada pelos “chuturólogos” como o fim de nossa civilização. Nossas Juntas Missionárias, atentas a essas novas realidades globais, se unem rumo ao coração do homem sob o fogo no final de ano, dos “profetas de plantão” e de suas “profetadas” fatalistas.



Duas coisas a considerar: a) O que estaria realmente acontecendo no Brasil e no mundo, neste momento da história da Humanidade em que tudo está oxigenado pelas crises econômicas, na Europa e Estados Unidos? E com o terrorismo, greves, quantidade e diversidade de catástrofes naturais sem precedentes? b) O que teria a ver esta hora com o relógio de Deus? Jesus, Paulo e João trataram amplamente do tema “final dos tempos”. Estaríamos vivendo o começo do fim, cujo dia e hora só Deus sabe? A Bíblia diz que “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis” (II Tm 3.1 e Mt 24). O Senhor desestimulou a pretensão da fixação de datas (At 1.1-8). Na verdade, com a globalização tão absurdamente incrível, os moradores de qualquer parte do Brasil e do Planeta Terra não poderão mais viver a reboque da realidade global: insurreições revolucionárias, levantes estudantis, terrorismo homicida e suicida! A Bíblia fala do fim: “quando os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (II Pe 3.10). Ao futuro das pessoas, dois destinos estão reservados: a eternidade com Cristo, no céu, e a sem Cristo, no inferno. Jesus ilustrou com a parábola do Rico e Lázaro. Este, “...morreu, e os anjos o levaram para o seio de Abraão”. Aquele morreu e foi condenado ao inferno (Lc 16.19).



A esperança está em Jesus: “Voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (Jo 14.3). A promessa de Jesus é âncora de esperança: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).



O fim do mundo consumar-se-á segundo o relógio de Deus, a qualquer momento. Pode ser hoje, neste dezembro, ou em 2012. Fundamental é fazer da vida eterna, em Cristo, uma realidade para o índio da Amazônia, o sertanejo do nordeste, o gaúcho, e a todos os moradores dos hemisférios do norte e do sul dessa Aldeia Global, conectados, “tempo real”, com tudo o que acontece. Conheçamos e divulguemos mais a respeito do final dos tempos e da esperança bendita que terão aqueles que aguardam o Dia do Senhor Jesus!