O lar sempre foi o cantinho mais precioso, neste mundo, para o ser humano. Dizemos: “céu na terra”. Que nos diga a parábola do Filho Pródigo: o Pai esperando a volta ao lar do filho que, saudoso e arrependido, regressa, ao comprovar que o mundo é feito de ilusão, competição e inveja. No seu lar, havia fartura – tudo do bom e do melhor, sempre.
Infelizmente, a decadência da família tem sido um dos sinais mais alarmantes do nosso tempo. Jesus deixava claro que o fim dos tempos estava na direta proporção do declínio do lar. Pessoalmente, não posso escrever sem que registre aqui que há milhares de lares felizes. Mas, o são por experimentarem a felicidade de quem conhece Deus e Suas leis no tocante à família.
Há ventura nos lares onde a Bíblia é amada, lida, posta em prática, onde seus integrantes oram e, filhos, ensinados “no caminho em que devem andar”, frequentam contentes a sua igreja.
Ao mencionarmos o vocábulo “lar”, logo vêm-nos ao coração mil memórias gratas. Pensamos em nossos pais, irmãos, avós. Nos felizes tempos em que íamos à praia, ou a uma casa de campo; recordamos lugares que nos vêm à mente onde passávamos férias. Então, firmamos: aqueles foram os melhores anos da vida. Nossos olhos enchem-se de lágrimas. Ah, se os ponteiros do relógio retroagissem, e pudéssemos ser meninos outra vez, voltar ao lar de nossa infância, assentados à mesa de jantar e comendo as iguarias da mãe...
Bem, a unidade básica de toda a sociedade é a família, o lar. Não há como crer diferentemente disso. Quando o lar decai, toda a sociedade se deteriora, posto que tudo está firmado sobre seu alicerce fundamental – o lar.
A Bíblia ensina-nos que temos alma e que ela possui certos atributos: consciência, memória, conhecimento, inteligência. Na verdade, essa minha alma sou eu mesmo. Sua alma é você mesmo. Nosso corpo um dia irá ao sepulcro, mas a nossa alma viverá para sempre.
As Escrituras ensinam que a alma do cristão, no momento em que ele morre, vai à presença de Jesus Cristo, para o lar que a Bíblia denomina de Céu. A descrição do Céu nos é dada nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse e, por si só, desafia a possibilidade da compreensão perfeita ao alcance humano.
O Céu é um lugar tão maravilhoso, que a João foi permitida uma visão dele, e só lhe foi possível comparar o que via a uma esposa ataviada para seu esposo.
Portanto, é o que abordaremos hoje, no culto das 19h. Pretendemos, permitindo o Senhor, falar a respeito do Céu, esse “lar por excelência” ao qual Jesus se referiu como “a casa de meu Pai” (Jo. 14. 1-3). Veremos o que a Bíblia ensina do Céu: que é um lugar, um lar permanente, maravilhoso, feliz, onde nos encontraremos e nos reconheceremos, primeiro Jesus, depois os nossos amados que partiram no Senhor.
Ao final do sermão, farei apelo, instruindo a que, todo aquele que se reconhecer pecador, arrependa-se, e convide Jesus a morar em seu coração. Quem o aceitar não terá mais temor quando sua hora chegar. Disse Jesus que “há dois caminhos: um, largo, que conduz à destruição; o outro, estreito, que nos conduz à vida” (Mt 7.12 e 13). Este é o caminho para o Céu.