Quando cheguei a Tel Aviv, no início da noite do domingo passado, nosso grupo já estava aqui, em Israel, há três dias.
Haviam visitado Cesaréia Marítima, Raifa (da história de Jonas engolido por um grande peixe); Cesareia de Filipos (do retiro de Jesus com os discípulos, perguntando-lhes: que dizem os homens quem eu sou?); Cafarnaun (quartel general de Jesus e seus 12 discípulos).
Os do grupo já haviam atravessado de barco o mar da Galileia (onde Jesus um dia acalmou os ventos). Então, encontrei-me com nossa Caravana e juntos, emocionados, cantamos o hino “Oh Mestre, o mar se revolta e as ondas nos dão pavor”. Na manhã seguinte, ainda em Tiberíades, fomos até a praia, no local da terceira aparição do Cristo ressurreto, onde alguns dos discípulos passaram a noite pescando e não encontraram nada. Jesus lhes mandou que lancassem a rede no outro lado, e pescaram, enttão, 153 peixes.Ainda nesse episódio, Jesus pergunta a Pedro, três vezes, “amas-me? Apascenta minhas ovelhas”.
Seguimos para o Rio Jordão. Tomei a profissão de fé da Maíra, esposa do Nelsinho Teixeira, criada no Evangelho, e, sob forte impacto emocional, a batizei nessas águas do Jordão, que nos fazem lembrar muitas coisas, dentre elas: o batismo de Jesus; as águas que se abriram e Moisés, atravessando-as com o povo, na vinda do Egito; a cura de Naamã, a mando de Eliseu, descendo sete vezes essas águas; a citação lá de Gênesis 13, da separação havida entre Abraão de Ló, e este escolhendo as terras mais férteis: as das margens do Jordão; e tantas outras. Em cada um desses lugares lia a passagem bíblica em referência, cuja geografia, paisagem, arquitetura, ou qualquer outro marco compunha o cenário nela informado. BÍBLIA VIVA!
Continuamos descendo de ônibus para Jericó: de um lado, as Colinas de Golan, de Amon, de Moabe. Do outro, o deserto da Judeia. Tantas vezes meu Jesus fez este percurso a pé, sob o sol fortíssimo do deserto. Chegamos a Jericó, a mais antiga cidade do mundo, com mais de 6 mil anos. Jericó é a primeira cidade da Terra Prometida, conquistada por Josué e pelo povo de Deus. Vimos, sob olhares curiosos, as ruínas dos muros que caíram. Cantamos “Vem com Josué lutar em Jericó, Jericó, Jericó”.
Subimos, então, no fim da tarde, para Jerusalém, vendo ao lado Betânia (a cidade de Marta, Maria e Lázaro). Jerusalém é inexplicável. Aqui, ficaremos 4 dias, pois há muito por ver. Mas, foi à chegada que, vendo seus muros reconstruídos 17 vezes, e onde Salomão construiu o Templo do Senhor (destruído duas vezes), cantamos, com lágrimas nos olhos, “Jerusalém, Jerusalém”, lemos o salmo 122 e, em seguida, oramos “pela paz de Jerusalém”. Estamos andando por onde Cristo andou, verdadeira BÍBLIA VIVA!