Neste Dia dos Pais, é oportuno que se diga que nunca se pesquisou tanto, como agora, sobre o papel do homem, junto à esposa, na criação dos filhos. Todos já leram, alguma coisa que seja, a respeito do “superego”, uma instância psíquica que representa a censura, o ideal do “ego”. Entendemos que o pai representa o superego na vida de seus filhos. Como assim? Pelo papel próprio do pai, de impor limites e dar a segurança desses limites, servindo de parâmetro equilibrador ao apego da mãe.
Admitidas as exceções, o pai é a razão. E é usando da predominância dessa razão que os pais, que compreendem melhor suas responsabilidades, formam com as esposas estrutura familiar desejável para dar aos filhos a acolhida e a qualidade de vida de que tanto precisam.
Nós não fomos educados pelos nossos pais, via de regra, para assumir nosso papel de pais evangélicos. E é o papel ideal do pai ser sacerdote do lar, vivenciar o crescimento dos filhos, dar-lhes o apoio e a segurança para que, soltando ao seu tempo os laços afetivos, eles adquiram a confiança necessária em si e em Deus, para encarar a dureza da vida que os espera.
Peçamos ao Senhor, neste dia, que, como pais cristãos, com sabedoria, saibamos enfrentar as adversidades. Que influenciemos nossos filhos pelo testemunho de vida que Deus espera de nós, para a formação saudável dessas criaturas que nos foram confiadas para cuidar e educar.