Agosto, conforme informações constantes do Encarte do Boletim de domingo passado, é o Mês da Comunhão, oportunidade em que todas nossas ações ministeriais estarão voltadas para a comunhão dos membros da igreja. No culto da Celebração, no último domingo, falamos das promessas de Deus, dadas a Seu povo, de que “amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós”, mas, condicionadas à nossa santificação – “santificai-vos”. Mas essa santificação nunca acontecerá, a não ser que, em obediência às Escrituras, construamos sinceros relacionamentos, cheios de amor e de perdão, “pois quem diz que ama a Deus a quem não vê, e odeia o irmão a quem vê, é mentiroso”. Temos de reconhecer esse fato e promover indispensável comunhão dos membros da igreja, uns com os outros, como família.
O estudo das tendências da igreja, na segunda década do séc. XXI, apresenta indicadores preocupantes: ela sofrerá de sequidão espiritual e de descompromisso de seus membros com seus tradicionais deveres cristãos. O número de membros diminuirá, e aumentará o de frequentadores, como forma de escape de compromissos e vínculos, tanto com a instituição quanto com os indivíduos. Assim, menos cobrados, tornar-se-ão mais críticos, calculistas e indiferentes.
Queridos, só a comunhão com Deus e uns com os outros conseguirá desbancar essa maldita tendência! Como? Com comunhão que se expresse em manifestações de profundo e intenso amor entre irmãos determinados a guardar o Grande Mandamento dado por Jesus: “amar a Deus de todo o coração... e ao próximo como a si mesmo”. Comunhão é a recusa de qualquer coisa que nos divida e assim nos afaste uns dos outros e de Deus. Cito o trocadilho em inglês, do qual faz uso o Dr. D. W. Robinson, em seu livro “Total Church Life”: “fellowship is two fellows in one ship” (dois companheiros em um barco é comunhão). É isso, irmãos! É absorver a atitude da igreja primitiva, de Atos 2.44, a postura de que: “todos os que criam estavam unidos, e tinham tudo em comum”. Significa que a teologia que seus membros abraçaram só encontrava sentido nas praxes do companheirismo inseparável! Eis a chave da vida da verdadeira igreja! Eis a porta da esperança na qual entrarão feridos, quebrados pelo pecado, e encontrarão, nessa comunidade terapêutica, refúgio e restauração em Jesus!
Acreditemos numa coisa: somos a maior esperança para o mundo! Não há por que ter medo de conviver.