Deus fez o homem e a mulher. A Bíblia conta que Ele instituiu o casamento; Jesus o ratificou, em Caná da Galiléia: “Portanto deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher e serão os dois uma só carne”. Deus fez o homem do barro. A mulher, da costela do homem. Fê-los em fôrmas diferentes. E os opostos passaram a se atrair, como Deus planejou.
Não há casamento feliz que não enfrente problemas. Se em qualquer outro tipo de sociedade é necessário que as partes evidenciem abnegação, sacrifício da própria vontade a bem “do todo”, em se tratando da união conjugal é mister haver renúncias, sujeição da vontade própria, desprendimento, devotamento e adaptação.
“Casados para Sempre” é possível, absolutamente, sob a decisão da vontade dos cônjuges de cultivar o amor, valorizar o outro, da capacidade de ouvir mais do que falar, da renúncia, do respeito, do perdão e da irrestrita dependência d’Aquele que um dia disse: “sem mim, nada podeis fazer”, pois, “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”.
A fé, a certeza das superações das crises, dos traumas do casamento, precisa estar no foco dos casais, tudo fazendo diante de Deus para que não se chegue às raias da separação. Mormente hoje, quando a relação divina homem/mulher está sob impiedosos ataques da parte daqueles setores da sociedade de evidente descomprometimento com os padrões bíblicos, e o casamento é questionado pelos novos comportamentos pós-modernos.
“Casados para Sempre” foi e poderá continuar a ser o velho/novo desejo do Senhor assegurado na expressão: “o que Deus uniu, não separe o homem”. Por que “Casados para Sempre” é quase uma cruzada? Porque os alicerces da vida a dois estão desmoronando na sociedade que pratica o “eclipse de Deus” e o “colapso da moral”. Porque os novos modelos de vida a dois estão sendo disseminados largamente pelos meios de comunicação. Porque os fundamentos dos valores absolutos da Palavra vão pouco a pouco sendo minados, pasmem, pelos próprios membros de nossas igrejas evangélicas, que, inacreditavelmente, têm saído na defesa do relativismo moral. Meu Deus!!! Como então esperar outro resultado senão o divórcio como saída!!! “Se não der certo, nos separamos; vamos tentar e, se pegar no meu pé, vai cada um pro seu lado”. Sem a Bíblia nos lares cristãos, não há como argumentar que o casamento estável e inseparável é vontade de Deus, é dom de Deus, porque nasceu no coração do próprio Deus!
Voltemo-nos para o Senhor, experimentemos fidelidade às alianças firmadas um com o outro no altar, tendo o nosso Deus como a principal testemunha! Casamento não é experimental! É pacto conjugal que só a morte de um dos cônjuges pode anular!