Ciclones em Miamar, tornados nos Estados Unidos, furacão na Austrália, vulcões antes adormecidos acordando na China, Peru, na Islândia, no Japão; terremotos em grande escala na China, Chile, Haití; catástrofes decorrentes de inundações e centenas de mortos no Brasil (Rio, Sta Catarina, São Paulo); secas na Africa, parte da Europa, Ásia e, inacreditavelmente, nas regiões na maior bacia hidrográfica do mundo – a amazônica (abrangendo 7 milhões de km2 – Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Equador e Bolivia). Cientistas do mundo todo avisam que, por causa das mudanças climáticas e do aquecimento global, os degelos ininterruptos e preocupantes nos polos ártico e antártico estão sendo severamente monitorados.
Pouca é a consciência coletiva, mesmo no mundo evangélico de altos índices de desconhecimento ecológico, pseudo-cristianismo do tipo “mais ao céu do que à terra”, de que todos estejamos indo ao encontro de um desastre ecológico que destruirá toda a terra.
Como entender o que está acontecendo? Onde estaria a chave do problema? Como fazer “nosso dever de casa”, mudando a mentalidade humana e estabelecendo nova cultura de respeito, cuidado, conservação da natureza e melhoria consequente na qualidade de vida, a partir do nosso próprio nicho ecológico?
No sermão da noite de 06 de fevereiro de 2011, tenta-se refletir “os gemidos de pedido de socorro” do nosso Planeta, oportunidade em que cada pessoa desta Igreja poderá (ou deverá) descobrir-se como parte do ecossistema local e global.
Deus tenha misericórdia de nós e nos use como “comunidade” no resgate do nosso habitat, de nossa terra enquanto estamos aqui, de nosso “ethos” - conjunto de princípios que devam reger nossas atitudes, o comportamento responsável do ser humano para com todos os seres vivos enquanto permanecemos nessa dimensão material e terrenal de nossa existência.