Li atentamente os editoriais do nosso pastor apresentando o tema de nossa Igreja para os próximos cinco anos: UM NOVO TEMPO PARA AS NOVAS GERAÇÕES. Por conseguinte, o foco principal será colocado nas crianças, juniores, pré-adolescentes, adolescentes e jovens. Todos estes, sem nenhuma sombra de dúvida, são hoje as pessoas mais carentes de nossa sociedade, sob todos os aspectos, marginalizados por um sistema que insiste em não lhes abrir as portas para uma vida integrada e saudável, em todos os níveis. Vítimas de exploradores e espertalhões, esses integrantes das novas gerações veem-se roubados em sua juventude. São arrastados ao mundo do crime, da dependência química, psicológica, social e espiritual, porque este é o século da escravidão do pecado.
Nosso pastor pôs o dedo na ferida que atinge nossa sociedade e, com a coragem de um profeta e de um destemido comandante de um grande exército de bravos, apontou os canhões para o alvo que precisa ser destruído. Sem dúvida, é muito revoltante continuar assistindo, dia após dia, as ações do inimigo na produção constante de uma sociedade cada vez mais corrupta, que vitima as pessoas mais despreparadas para resistirem a seus ataques: as crianças, os adolescentes e os jovens. Nós, que temos as armas mais poderosas e as únicas capazes de transformar os seres humanos, não podemos ficar indiferentes a essas recentes manifestações da miséria moral que o pecado infringiu a pessoas pelas quais Cristo morreu, porque também as ama. Portanto, algo precisa ser feito, pois somos o Corpo de Cristo. Não amanhã, mas agora. O tempo exige que nos posicionemos e entremos nos arraiais do inimigo e resgatemos de lá, de suas mãos, vidas que valem muito para o nosso Deus!
Mas, essas ações precisam começar em nossa casa, em nossa Igreja. Nossas ações ministeriais precisam refletir o amor que confessamos ter por nossa juventude. No passado, por causa de um excesso de zelo, erradamente exageramos na disciplina, excluindo nossos jovens que erraram por causa de suas fraquezas. Não desenvolvemos ações que os fizessem levantar de onde caíram. Mas hoje, mesmo não tolerando os atos pecaminosos que nunca deixaram de ser abomináveis aos olhos de Deus, precisamos prover a completa restauração do pecador contrito, não os excluindo, mas incluindo-os debaixo de nossas asas, com amor, como a galinha faz com seus pintinhos. Por estes caminhos é que hoje o nosso zelo deverá percorrer.
Mas, esse trabalho precisa ser feito sob certas condições importantes. Nosso pessoal, mais antigo na idade e na fé, precisa viver de uma forma a inspirar nossos jovens a serem semelhantes a Jesus. Mas, de igual forma, os nossos jovens precisam ser mais dóceis e mais dispostos a ouvir esses cuja vida com Deus os autoriza a falar e aconselhar por causa de suas profundas experiências de vida e pelo nível de sua comunhão com o Senhor. Que nossos jovens estejam dispostos a ouvir os conselhos desses piedosos irmãos mais velhos e que sejam criteriosos no agir, isto é, que não sejam precipitados em suas decisões e que jamais ultrapassem o limite da vontade Deus.
Que as gerações em nossa Igreja possam ser um exemplo de convívio harmonioso e pacífico, pois o mundo precisa deste exemplo. Não podemos dar o que ainda não recebemos. Não podemos ensinar o que ainda não vivemos. Um novo tempo para as novas gerações precisa ser, primeiramente, como disse nosso pastor, algo experimentado na forma de nossa convivência. Em segundo lugar, que levemos este modelo para o mundo tão carente e o utilizemos no resgate de tantas vidas que precisam de Jesus. Se encararmos este novo tempo como o último tempo que Deus nos dá para fazermos a diferença, apressaremos a volta de Jesus, anseio de todos nós. Portanto, mãos à obra Igreja Batista da Liberdade!