Este foi o objetivo deste mês da Integração, em nossa Igreja. Louvamos a Deus, pregamos, estudamos, discutimos, oramos, em torno deste assunto tão vital para a Líber, que fez o Corpo de Cristo mostrar todo o seu poder, toda a sua beleza, toda a sua grandeza. Viver integrados, interagindo de forma correta na vida dos irmãos, através de nossas ações ministeriais, foi o propósito de Jesus quando fundou Sua Igreja, e que a de Jerusalém deu exemplo de como deveria ser: “Era um o coração e a alma”, “não havia entre eles necessitado algum”. Imagino a emoção de Pedro quando conheceu o poder aproximador da pregação cristocêntrica, vendo pessoas transformadas por ela conviverem fraternalmente no Corpo Vivo de Cristo, apesar das diferenças étnicas, como se fossem da mesma cultura e nacionalidade. Que coisa linda! Só o Evangelho de Jesus foi capaz – e sempre o será - de realizar a real fraternidade, numa época em que a “globalização” do tipo romano estabelecia a paz pela imposição da força. Só o Evangelho é capaz de mudar as pessoas e os povos, por dentro, infundindo-lhes no coração o amor que os aproxima, colocando em seus corações o respeito mútuo, sonho de Jesus!
A Paulo foi revelada a exuberância do funcionamento deste Corpo que, “ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Ef 4.16). Através de lindas imagens, como essa, mediadoras do conceito, podemos visualizar a igreja numa perspectiva funcional, real, fazendo diferença em seu meio, com seu jeito singular de ser e de conviver. Ao divulgar o Evangelho de Jesus Cristo, revelará aos pecadores o que Deus pode fazer pelas pessoas. Não somente lhes dará a fé e a esperança como elementos promotores da vida eterna, mas também o amor, promotor da vida relacional e o único poder que aproxima realmente as pessoas. Tivemos um grande mês de integração, porque recebemos de Deus as revelações que precisávamos para melhorar nossas atitudes. Trabalhamos nas duas direções que Jesus ensinou que deveríamos observar: Na horizontal, mostrando a importância da mutualidade, inclusive sob a mediação dos ministérios, pois o Espírito Santo dá-nos dons para atuarmos neles. Na vertical, em direção a Deus, através da campanha dos 40 dias de Jejum e Oração, santificando nossas vidas, não apenas com o fim de obter d’Ele suas copiosas bênçãos, promessas Suas, mas preenchendo nossa necessidade mais profunda, a de estar em comunhão com Ele, no centro de Sua boa, agradável e perfeita vontade. Esses 40 dias de consagração deixarão na vida de nossa Igreja marcas indeléveis. Muitos, pela primeira vez, estão experimentando a grandeza de uma campanha como essa, e estão simplesmente maravilhados. Os testemunhos diários nos cultos contam isso. Outros, participantes antigos dessas empreitadas, conhecem o seu valor.
Não há, pois, melhor critério do que esse para medirmos nosso nível espiritual, cuja força nos prepara para o enfrentamento dos grandes desafios. Somos o Corpo de Cristo e precisamos funcionar perfeitamente integrados e motivados pelo Espírito Santo. Assim, com os irmãos e com Deus, seremos mais e melhores, fazendo diferença na sociedade que está à espera do nosso sal e da nossa luz.