Site da Igreja Batista da Liberdade.

Após as bênçãos da bem sucedida Campanha de Missões Nacionais, com a Igreja trabalhando unida, aqui estamos, no Mês da Integração e dos 40 Dias de Jejum e Oração, perguntando-nos, mais uma vez, sobre a razão da existência da igreja de Jesus. Esta pergunta sempre reaparece, desde os tempos idos. Melhor assim, pois podemos, pedagogicamente, repetir, recordar, reforçar a razão de ser da Igreja no mundo para que, havendo necessidade, realinharmos nossas ações.



O mês de Missões fez-nos lembrar de Jesus em uma montanha da Galiléia, antes de subir aos céus: “Portanto, indo, fazei discípulos de todas as nações...ensinando- as a observar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.19-20). Antes disse-lhes, mais especificamente a Pedro, “Eu edificarei a minha igreja e as portas do hades (inferno, morte) não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Os discípulos começaram a entender. O livro de Atos ilustra bem isto, não deixando qualquer dúvida. Afinal, Atos é um registro documental do cumprimento sério e até sistemático da missão da igreja, respondendo por que ela existe:



Para evangelizar (fazer discípulos) e edificar (ensinar esses discípulos), verbos que pressupõem um organismo vivo, em ação.



Por muitos anos lecionei na FTBESP a disciplina “Igreja em Ação”, quando procurava ensinar meus alunos o quanto a igreja é uma entidade sem similar na história, mais que uma mera organização. Seus membros são conhecidos no Novo Testamento como integrantes do “corpo vivo de Cristo”, portadores de diferentes dons (Rm 12.4) “segundo a graça que nos é dada” (Rm 12.6). Cada membro do corpo é importante, é um líder.



Mas, o feliz exercício do “Corpo de Cristo” depende tanto dos “dons” quanto do ensino e do amor com que nos amamos uns aos outros. O amor é a forma com que nossos dons precisam ser exercitados em nossas ações ministeriais. E será este o tema do MÊS DA INTEGRAÇÃO NA LIBER. O ensino na LIBER versará sobre a internalização dos princípios da Palavra de Deus, o exercício ministerial fomentado pelos dons espirituais, sobre as exigências de praticarmos a reciprocidade, em que todos os membros do Corpo abençoa a todos conforme os dons que todos recebem do Espírito Santo.



Sentiremos mais uma vez o mover do Espírito Santo, quando estivermos orando e jejuando nesses 40 Dias de Consagração, qualificando e integrando cada um no exercício maduro, responsável e feliz de seus ministérios em nossa Igreja, ainda que com funções específicas, mas agindo saudavelmente para o bem do todo, do “Corpo”, cuja cabeça é Jesus.



Eis aí, mais uma vez, a razão da existência da igreja. Glórias pois, a Jesus, e mãos à obra, para a felicidade de todos!



Amém!