Encerramos neste último domingo de outubro de 2010, a Campanha de Missões Nacionais. O que importa, agora, é continuarmos firmes, mais do que antes, cumprindo as demandas do compromisso missionário de nossa igreja com a evangelização do Brasil. Nosso País, um dos maiores do mundo, com mais de 180 milhões de habitantes, está imerso num alarmante quadro de d e s i g u a l d a d e s sócio-culturais e de terrível ignorância espiritual! Aqui, a violência é recorde: 165 pessoas assassinadas diariamente, 60% mais homicídios que na guerra do Afeganistão, afirmou, estupefato, Alexandre Garcia, no jornal televisivo Bom Dia Brasil, quatro dias atrás.
Dentre a imensa população que continua crescendo, milhares desconhecem que Jesus Cristo, em amor, veio ao mundo, morreu e ressuscitou para a salvação e vida eterna de todo aquele que n’Ele crê. É nossa, também, a ordem de Jesus aos seus discípulos para que, revestidos de poder, fossem “testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”.
Oh, ovelhas! Oro para que Deus nos quebrante e possamos nos reconhecer “devedores”, assim como aconteceu com o apóstolo Paulo (Rm 1.14). Os crentes da Acaia e da Macedônia também se viram “devedores” para com Jerusalém (Rm 1.27). A salvação é de valor eterno, e Deus não quer que ninguém se perca. Somos “devedores” para com o Brasil Contraimos essa dívida quando, salvos, foi-nos ordenado: “Portanto, indo, façam discípulos de todos os povos...”. Entendamos definitivamente que fomos comprados por alto preço! “Não nos pertencemos a nós mesmos”! A Graça que não se traduz em compromisso santo de evangelização é falsa, é vazia! A Graça eterna do Evangelho de Jesus transformou-nos em novas criaturas! O Evangelho, “poder de Deus”, alcançou-nos! E só ele pode salvar o Brasil! Nada mais! Ninguém mais! Mas, os brasileiros só ouvirão de Jesus se houver quem pregue, e só haverá quem pregue se forem enviados! E só haverá “envio” onde houver consciência convicta de “dívida”.
Emocionam-me as passagens de Fl 1.1 e Rm 1.1, nas quais Paulo saúda os crentes, assumidamente constrangido por essa graça, autodenominando-se “escravo”.
“Devedora” para com a pregação do Evangelho no Brasil, seja a LIBER uma igreja aceitável como “oferta” para o pagamento desta dívida.
Amém!