Há amigos mais chegados do que um irmão (Pv 18.24). E é verdade. A vida de todos nós está agitada demais, uma loucura, tolhendo a convivência humana, os bons papos, um cafezinho com os amigos permeado de risadas gostosas. E o que é pior: fez nascer uma espécie de cultura absolutamente maluca! O estar junto, ouvir o outro, e ser ouvido são valores extraordinários e imprescindíveis. O espírito capitalista produziu uma geração pró-consumista, para a qual a ideia de “relacionamentos significativos” perde muito para a corrida inconsequente e imponderada do “ter” e do “fazer”, sem se dar conta de que a lei da semeadura é implacável, qualquer que seja o caso: “O que o homem plantar, isso também colherá”.
Nossa Igreja tem membros que jamais foram a um acampamento de homens, de mulheres, de jovens, adolescentes, de carnaval, etc. Motivos? Sim, existem, e são muitos. Dentre eles estaria a fuga consciente ou inconsciente para não se expor às aproximações muito comum nessas ocasiões, pois trazemos marcas pessoais que desejamos esconder e que, necessariamente serão manifestas. O pior é que essas pessoas queridas levam para o seu casamento e relacionamentos familiares este perigoso perfil. Há amigos mais chegados que um irmão. Lembre-se que isso é uma bênção, não um ônus! Portanto, saia agora mesmo de seu casulo e experimente o valor de uma grande amizade!
Uma turma grande esteve no Acampamento dos Jovens no último final de semana. Hoje estarão no culto das 19h00. Certamente velhas amizades foram reabastecidas, novas amizades feitas, a “galera” deve estar mais unida, por uma razão simples: Há força e vida nos relacionamentos significativos que nos permitimos construir.
Se você insiste em não ter amigos, isolando-se, fechando-se em seu íntimo ou em seu quarto, também saiba que, além de privar-se da bênção divina dos amigos – “melhor dois do que um”; “não é bom que o homem esteja só”; “há amigo mais chegado que um irmão” -, também se sujeita à possibilidade, cientificamente provada, de doenças como problemas coronários e baixa imunidade. Hoje em dia até oportunidades de boas recolocações profissionais alguns candidatos perdem, diante dos novos testes que acusam “dificuldade com vivência em grupo”; “incapacidade de trabalho em equipe”. Relacionamento é uma palavra de ordem vinda da Trindade. Deus não fez o homem para que estivesse só, mas nos deu pessoas para serem nossos amigos, verdadeiros presentes, capazes de amizades sinceras, despretensiosas, dádivas do Alto!
Que Deus, no meio de tantas pessoas frequentadoras da LIBER, nos dê pelo menos um amigo! E se você for escolhido dentre tantos, aceite isso como um grande privilégio! Jesus tinha amigos, procurou-os, teve um Pedro, um Tiago, um João, com quem andava junto! E é Ele quem quer que tenhamos amigos. Que grande verdade é esta: “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Que tal, vamos provar desta bênção?