Encerramos as atividades de ações de graças pelo centenário de nossa Igreja,
por aqueles abençoados anos que se passaram. E agora, o que faremos para
deixar nossas marcas nesta geração?
Após um ano de comemorações do centenário de nossa Igreja, das alegrias
próprias de quem pôde participar de tão rara celebração, tudo passou. O
melhor, contudo, ainda está por vir.
Nossa igreja está crescendo, mas não como deve, porque nenhuma igreja cresce
além de sua capacidade física de acomodação. Passamos a oferecer vários
horários de cultos. Essa é uma solução passageira, usada quando o salão de
cultos não comporta mais os frequentadores.
Queremos que a LIBER se veja inserida no contexto do mundo que a desafia. A
opção da apatia ou indiferença para com a realidade não se conjetura.
Enxergar o mundo, sonhá-lo para Cristo Jesus, é lição já aprendida por uma
igreja como a nossa que tem um CREIA e um EXTREME IMPACT.
Queremos que a LIBER assuma o desafio da educação cristã, sem o que tateará
levada de um lado para outro pelos muitos ventos de doutrinas próprias deste
tempo. Uma boa educação cristã contribuirá para a formação de vidas e lares
mais bíblicos e teológicos, recuperando os fundamentos da fé, a
credibilidade, a unidade, pela prática do Evangelho integral.
Mas, enxergar além jamais poderá nos desenraizar, nos deslocar. Somos
Comunidade que não pode perpetuar o símbolo “dividido” dos vários cultos,
como se fôssemos diversas igrejas dentro de uma igreja.
Hoje temos homens e mulheres responsáveis pensando o Planejamento
Estratégico, enquanto acompanham os movimentos dos grandes projetos em
andamento: “FAMILIA”, “SÃO PAULO VAI PARAR, A LIBER NÃO!” e “CINTURÃO
LIBERDADE”. Eles sabem que precisamos olhar longe, sem cair na tentação de
banalizar as bases que darão sustentação às condições sadias necessárias ÀS
CRIANÇAS, AOS ADOLESCENTES, AOS JOVENS, À TERCEIRA IDADE! Pessoas, gente,
comunidade – a razão de nossa existência.
Olhar o futuro é sonho indispensável aos visionários. Olhar as condições da
Comunidade é experiência que nos desafia, nos vincula, nos humaniza, nos
aproxima da realidade.
As festas do Centenário passaram. Chegou a hora de marcarmos nossa época com
lances de visão que ampliem os espaços físicos para os cultos, para darmos
também condições físicas para as crianças, juventude, etc.
Na assembleia extraordinária de hoje, tomaremos decisões de nos comprometer
ou não, encarar ou não os desafios dos nossos sonhos. Não houve conquista da
“terra que mana leite e mel”, sem que não houvessem, antes, os desafios dos
desertos.
Após anos e anos de caminhada, Israel se deparou com o obstáculo do rio
Jordão cheio, transbordante. Eles poderiam finalmente cruzá-lo com
propósito, até o outro lado, rumo ao futuro, ou continuar do lado onde
estavam, sem propósito algum. Mas, enfrentaram o desafio e prosseguiram até
à Terra Prometida.
Todos podemos experimentar a intervenção de Deus se resolvemos abrir mão de
nossa “zona de conforto”, pondo-nos em pé, em marcha, com fé em Sua Palavra.
E Ele intervém com Sua bênção sobre Seu povo. Cremos nisso!
O Centenário foi tempo de gratidão pelas abnegadas gerações passadas! 101
anos é o início de um novo tempo, de também deixarmos as marcas em nossa
geração. Tempo de dobrar os joelhos e dizer: Senhor, eis-nos aqui! Somos
todos Teus!