Anteontem, 05 de junho, o mundo comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente. A Líber é uma das poucas que tratam da sustentabilidade ambiental como parte de sua agenda de inquietações. Se defendemos, teologicamente, a unicidade de Deus, Criador "do mundo e daqueles que nele habitam", então temos de encarar as demandas dessa convicção, assumindo a liderança das campanhas, de que a CRIAÇÃO É UM TODO e que, por isso mesmo, a totalidade das coisas criadas haverá de ser considerada indivisível e interligada. Perdoe-nos a veemência, mas defendemos que, fora disso, NADA PODERÁ TER SENTIDO. O mal da ignorância bíblica resultante de um cristianismo superficial foi ter gerado um desconfortável descompromisso com esse TODO. Na criação, NADA SE ENTENDE POR SI MESMO, NADA SE JUSTIFICA SEM O ECOSSISTEMA, SEM INTERDEPENDÊNCIA, a bem das duas inseparáveis coexistências: a HUMANA e a CÓSMICA.
Louvamos a Deus pelo dom da inteligência e do livre arbítrio. Por isso, pense e faça coro conosco, erguendo sua voz, instruindo a este mundo que já não sabe mais nem como interagir com a criação, nem como interferir nela de forma a abençoá-la. Produto dessa alienação de Deus é a defesa de um evolucionismo inconsequente e insustentável que deságua no suicídio brutal para com o ar que respiramos, para com a terra onde vivemos, para com a flora, a água, e a fauna, com os quais deveríamos conviver segundo os desígnios divinos.
Vamos acordar enquanto é tempo? Vamos reverter esse quadro pensando na preservação de TODA A CRIAÇÃO, para o bem comum. Ocorre-nos agora chamar esta atitude de COSMOVISÃO RADICALMENTE ECOLÓGICA, porque DEUS CRIOU TUDO, FEZ TUDO, E VIU QUE TUDO ERA BOM.